terça-feira, 4 de maio de 2010

Mendoza

Peguei um avião de Iguazu a Mendoza porque, afinal, não tinha mais tanto tempo, já que tinha ficado bem mais que o esperado em Iguazu. Cheguei em Mendoza numa quinta a noite e fui direto pro hostel que me haviam indicado. Bem, gravem o nome: Hostel Mendoza Inn. E não vão pra lá! hehehe O staff é bem bacana, a estrutura é bem legal, a localização é excelente - fica na rua de todos os bares, restaurantes e pubs - maaaaaaaas... tinha carrapato! Pois é! Achei um carrapato na minha cama! Ok, respira fundo, tira o carrapato e reza pra Dona Carrapata não ficar braba com o assassinato do marido. Já era de madrugada e fazia frio, muito frio. Eu que não ia mudar de hostel ou sequer sair do quarto... hehehe O fato é que, se tinha outros, convivemos bem.

Mendoza é uma cidade bem maior do que eu esperava e bem bonita e charmosa. Muita árvore, muito verde, muitas pessoas simpáticas e prestativas pela rua.

No primeiro dia, depois do café, conheci mais um dos milhares de Israelenses bacanas espalhados pela América do Sul e fomos juntos atrás do biketour pelas vinícolas. Andamos até a estação central, tomamos um ônibus até Maipu, cidadezinha a uns 40 minutos de Mendoza onde ficam as vinícolas, e lá alugamos bicicletas na lojinha do Mr. Hugo, muitissimo recomendado por todos. As bicicletas dele são novinhas, ele é muito simpático, além de nos dar água para o passeio e muito vinho quando voltamos para devolver a bicicleta.

O passeio de bicicleta vale realmente à pena... são umas 5 (ou talvez mais, não me lembro!) vinícolas e algumas fábricas de chocolate e de azeite de oliva. Eles te dão um mapinha do lugar e você faz seu caminho. Começamos pela mais distante, já que depois de tomar uns vinhos seria mais difícil pedalar muito, e fomos pra uma vinícola chamada Familia di Tomaso. Uma vinícola pequena, bem familiar, com um ambiente bem agradável e um vinho excelente. Tudo bem que eu não entendo lhufas de vinho, mas gostei mesmo do vinho de lá!

Depois do tour e da degustação, partimos pra próxima vinícola do mapa, chamada Tempus Alba. Essa é de tamanho médio, com uma vista linda no terraço onde a degustação é feita. O ponto alto é o Cristiano, encarregado de receber as pessoas e levar pra degustação - ele abraça e beija todos que chegam, homens ou mulheres, aperta até não poder mais, faz massagem... uma comédia! No caminho pra terceira vinícola, adivinhem? Escorreguei nas pedrinhas e cai com a bicicleta no meio da rua, hehehe! Pena que ninguém tirou uma foto na hora! Não me machuquei, só sujei a calça - aliás, ainda bem que eu tava de calça ou teria um belo arranhão na perna.

A terceira vinícola foi a grande Trapiche. Como era de se esperar, tudo muito montado pra turista, sabe? Mas, enfim, valeu conhecer um pouco da história deles e, durante a degustação, ganhamos de brinde umas aulinhas sobre vinho. Depois da terceira, já não tinhamos mais tempo de continuar e fomos direto a uma fábrica de chocolate. Nada de mais, definitivamente. Mas valeu a glicose, já tava começando a ficar bêbada... hehehe Voltamos pro hostel e não tive mais pique para nada.

No dia seguinte, saimos pra rodar pela cidade, andar, andar e andar. No final do dia, fomos a um parque lindo no final da cidade, subimos a pé um cerro que tem uma vista liiiinda e pegamos o pôr-do-sol lá. Cheguei exausta lá em cima, mas valeu a pena. Pra voltar, pedimos carona a um casal com uma filhinha, perguntamos se eles se incomodavam em deixar-nos na entrada do parque. Pois eles levaram a gente até a porta do hostel e, de quebra, contaram um bocado de coisas sobre a cultura e as festas tradicionais de Mendoza. E a filhinha conhecia tudo das novelas brasileiras, hehehe! Quem disse que os argentinos são desagradáveis???

Bem, depois de dois dias de passeio, domingo peguei o ônibus rumo a Santiago pra começar o segundo tempo de aulas de espanhol.

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