quinta-feira, 20 de maio de 2010

Recarregando a bateria

Depois de um final de semana incrível no Rio (não adianta, eu amo aquela cidade!), cinco diazinhos em casa pra carregar as energias. Colo da família é o que existe de melhor no mundo. Agora, resolvendo as últimas burocracias da viagem, lavando roupa, fazendo mala de novo... e curtindo bastante tudo isso.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Assim, assim...

Será que eu não vou aprender nunca a ir embora? É muita doideira, haja contradição... eu tô louca pra ir pra casa e até arrependida de não ter pego o primeiro voo da manhã e, ao mesmo tempo, tô triste por estar indo embora. Como sempre. Mesmo quando há algo bem melhor a se ganhar, o foco é sempre na perda. Por quê???

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Mochileira VIP

Ok, ok! Do jeito que as coisas tão, nem mochileira, muito menos VIP. Os últimos dias de Buenos Aires foram somente de compras, isso me fez sair de lá com o mochilão, uma sacola (que tive que comprar ainda no Chile pra colocar as roupas de frio), uma mochila de mão e mais uma sacola enorme de loja com compras de última hora e que não cabiam mais em canto nenhum, além dos 20 croissants que tô levando. Ah, esqueci de dizer que tive que largar o tênis por lá, não cabia mais em canto nenhum. E [obvio que depois de passar pelo freeshop as sacolas de loja triplicaram - é, agora são três. Mas como já despachei as outras... juro que a maioria das coisas é encomenda. Juro!

Pois bem. Como tenho direito à sala VIP, vamos usá-la, não? E como assim eu nunca tinha usado antes? Um show. E é mesmo... um show de horrores! Um monte de gente metida a executiva, carregando mil sacolas de freeshop, mas usando sobretudo e malinha de rodinha e sem cansar de fazer pose. O wifi não funciona, mas tudo bem, tudo bem, tem comidinha de graça e isso compensa. Aliás, compensa MESMO... tô estufada aqui com tantos acepipes. Além das comidinhas, vinho, espumante e uma cerveja quilmes pra começar bem o dia. VIP pode ser Very Important People, mas bem que poderia ser também Very Insuportable People. Enfim... na minha língua, VIP é Vô Inxê a Pança!!!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ups!

Pode parecer ridículo - e é - mas tô tendo dificuldades com o português. Corrijam meus erros, por favor!

Buenos Aires, Colônia, aulas y otras cositas más

Semana passada foi uma semana bem regular. Nada de muito movimento, nada de novidades. As aulas, infelizmente, eram no turno da tarde, o que acabou com minha semana. Eu dormia a manhã quase toda, passava a tarde na aula e, quando saía da escola, dava com preguiça de bater perna. Por outro lado, sai pra jantar quase todas as noites e com turmas diferentes, mas sempre brasileiros... agora aqui não tem mais tanta gente de fora, só restaram os brasileiros mesmo. Gosto nhaum! :P

Conheci um restaurante bem bacana em Puerto Madero, chama-se Porteño Gourmet. Fica a dica. É buffet, all you can eat, mas os pratos são preparados na hora. Tem de tudo: parrilla, sushi, pescados, pizzas, massas... Confesso que, quando me disseram, fiquei com os dois pés atrás. Dificilmente um restaurante com buffet e que tem de tudo pode prestar. Mas esse prestou. Aliás, a mesa de doces é um pecado! Gigaaante!

No domingo fui passear em Colônia, no Uruguai. A cidade é lindinha, bem antiga, bem pequena. Uma tarde é suficiente. Peguei o buque das 9 e deveria voltar as 20h45min, mas às 3 da tarde já tinha terminado de ver tudo - incluindo uma caminhada de quase 6 kms pra ver o que supostamente seria a Plaza de Toros, uma furada sem tamanho. Resultado: troquei a volta pro buque das 16h.

Essa semana minhas aulas continuariam no turno da tarde. Ah, não!!! De manhã não tem o meu nível, só níveis mais baixos. Bem, que seja! Voltei a ter aulas com meu professor antigo, num nível bem mais baixo que o meu... tô fazendo uma revisão! :P

Hoje começou de novo o jantar de graça no hostel, eba! :D Adoro! Comida boa, ambiente agradável, all for free!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Ainda Santiago

Primeiro dia de aula e chegou junto comigo uma recifense! :) A escola em Santiago tá vazia, somente uns 10 alunos... muito triste! Não tinha ninguém no meu nível, tive que ter aulas individuais e, por isso, somente duas horas de aula por dia. Renata, minha nova amiga recifense, foi uma excelente companhia diária, todos os dias depois das aulas saíamos pra passear pela cidade. Depois juntou-se a nós uma holandesa fantástica, Kirsten. Fomos à praça central, aos museus de Bellas Artes e de Arte Precolombino, fizemos degustação na Concha y Toro, almoçamos no Mercado Central, tivemos um final de semana ótimo em Valparaíso e Viña del Mar... enfim, amizades que tenho certeza que ficarão.

Santiago é uma cidade bonita, mas menor que Buenos Aires, com menos opções de lazer e, além disso, ainda há muita coisa fechada por conta do terremoto. O frio que tava fazendo lá me fazia não ter ânimo pra nada, além de ter me dado uma bela amidalite de brinde. Depois de uns dias lá, decidi que queria voltar pra Buenos Aires. Os últimos dias em Santiago foram bem bacanas, party everyday! Chegou uma galera bem bacana e animada no hostel e nem o frio me impediu de sair. Mas, apesar disso, fiquei feliz em voltar pra Buenos Aires. Aqui me sinto mesmo em casa.

terça-feira, 4 de maio de 2010

O caminho a Santiago

A estrada de Mendoza pra Santiago é realmente linda! Passar no meio da Cordilheira, lagos, rios, céu, montanhas... nossa! Como somos pequenos...! Eu tava morrendo de sono mas não queria nem piscar pra não perder a vista. A parte da fronteira é um saco, os chilenos são um pé-no-saco! Fiscalizam cada buraquinho e não pode entrar com nada de comida. O resultado é que ficamos duas horas na alfândega e vocês podem imaginar o frio que fazia no alto daquelas montanhas, né? Passado isso, a descida é outro visual indescritível. A estrada é toda em zigue-zague, linda! Mais umas horinhas e estava no calor do hostel. Êta cidade fria essa!













Fotos de Mendoza
















Mendoza

Peguei um avião de Iguazu a Mendoza porque, afinal, não tinha mais tanto tempo, já que tinha ficado bem mais que o esperado em Iguazu. Cheguei em Mendoza numa quinta a noite e fui direto pro hostel que me haviam indicado. Bem, gravem o nome: Hostel Mendoza Inn. E não vão pra lá! hehehe O staff é bem bacana, a estrutura é bem legal, a localização é excelente - fica na rua de todos os bares, restaurantes e pubs - maaaaaaaas... tinha carrapato! Pois é! Achei um carrapato na minha cama! Ok, respira fundo, tira o carrapato e reza pra Dona Carrapata não ficar braba com o assassinato do marido. Já era de madrugada e fazia frio, muito frio. Eu que não ia mudar de hostel ou sequer sair do quarto... hehehe O fato é que, se tinha outros, convivemos bem.

Mendoza é uma cidade bem maior do que eu esperava e bem bonita e charmosa. Muita árvore, muito verde, muitas pessoas simpáticas e prestativas pela rua.

No primeiro dia, depois do café, conheci mais um dos milhares de Israelenses bacanas espalhados pela América do Sul e fomos juntos atrás do biketour pelas vinícolas. Andamos até a estação central, tomamos um ônibus até Maipu, cidadezinha a uns 40 minutos de Mendoza onde ficam as vinícolas, e lá alugamos bicicletas na lojinha do Mr. Hugo, muitissimo recomendado por todos. As bicicletas dele são novinhas, ele é muito simpático, além de nos dar água para o passeio e muito vinho quando voltamos para devolver a bicicleta.

O passeio de bicicleta vale realmente à pena... são umas 5 (ou talvez mais, não me lembro!) vinícolas e algumas fábricas de chocolate e de azeite de oliva. Eles te dão um mapinha do lugar e você faz seu caminho. Começamos pela mais distante, já que depois de tomar uns vinhos seria mais difícil pedalar muito, e fomos pra uma vinícola chamada Familia di Tomaso. Uma vinícola pequena, bem familiar, com um ambiente bem agradável e um vinho excelente. Tudo bem que eu não entendo lhufas de vinho, mas gostei mesmo do vinho de lá!

Depois do tour e da degustação, partimos pra próxima vinícola do mapa, chamada Tempus Alba. Essa é de tamanho médio, com uma vista linda no terraço onde a degustação é feita. O ponto alto é o Cristiano, encarregado de receber as pessoas e levar pra degustação - ele abraça e beija todos que chegam, homens ou mulheres, aperta até não poder mais, faz massagem... uma comédia! No caminho pra terceira vinícola, adivinhem? Escorreguei nas pedrinhas e cai com a bicicleta no meio da rua, hehehe! Pena que ninguém tirou uma foto na hora! Não me machuquei, só sujei a calça - aliás, ainda bem que eu tava de calça ou teria um belo arranhão na perna.

A terceira vinícola foi a grande Trapiche. Como era de se esperar, tudo muito montado pra turista, sabe? Mas, enfim, valeu conhecer um pouco da história deles e, durante a degustação, ganhamos de brinde umas aulinhas sobre vinho. Depois da terceira, já não tinhamos mais tempo de continuar e fomos direto a uma fábrica de chocolate. Nada de mais, definitivamente. Mas valeu a glicose, já tava começando a ficar bêbada... hehehe Voltamos pro hostel e não tive mais pique para nada.

No dia seguinte, saimos pra rodar pela cidade, andar, andar e andar. No final do dia, fomos a um parque lindo no final da cidade, subimos a pé um cerro que tem uma vista liiiinda e pegamos o pôr-do-sol lá. Cheguei exausta lá em cima, mas valeu a pena. Pra voltar, pedimos carona a um casal com uma filhinha, perguntamos se eles se incomodavam em deixar-nos na entrada do parque. Pois eles levaram a gente até a porta do hostel e, de quebra, contaram um bocado de coisas sobre a cultura e as festas tradicionais de Mendoza. E a filhinha conhecia tudo das novelas brasileiras, hehehe! Quem disse que os argentinos são desagradáveis???

Bem, depois de dois dias de passeio, domingo peguei o ônibus rumo a Santiago pra começar o segundo tempo de aulas de espanhol.

Long time no news

Muito tempo enrolando pra escrever aqui. Pode ser pelo excesso de coisas a fazer mas, também, pode ser por não querer parar pra pensar na vida. Eu ficaria com a segunda opção, já que nos primeiros dias de Santiago eu passava muito tempo no hostel sem coragem e disposição pra enfrentar o frio, ou seja, tinha tempo de sobra. Mas, chega de enrolação, vamos a uma atualização dos últimos acontecimentos.